Carta aberta aos discentes n° 01/2010

Franca, 24 de Novembro de 2010
Carta aberta aos discentes n° 01/2010
Prezados associados,
Vimos, por meio de esta carta, prestar contas sobre os motivos da não realização do debate entre os candidatos à chefia do departamento de Direito Público.
Como deve ser de conhecimento geral, iniciou-se nesta segunda-feira (22/11) o pleito para o referido cargo. Concorrem os professores Marcos Simão Figueiras e José Carlos de Oliveira.
O Centro Acadêmico “Prof. André Franco Montoro” se propôs a realizar um embate de ideias entre os candidatos, na tentativa de fazer com que os alunos, minimamente esclarecidos pelo que seria exposto, votassem de forma mais consciente.
Passamos em todas as salas colhendo assinaturas favoráveis ao confronto de ideais. Com o apoio do corpo discente, teríamos mais legitimidade para propor o debate. Dia 18 de novembro, encaminhamos um e-mail para os dois candidatos. Tal e-mail continha o modelo de debate, que era o seguinte:
• 5 minutos de apresentação para cada candidato;
• 4 perguntas, de mesmo conteúdo, feitas pelo Centro Acadêmico para cada candidato, que deverá responde-la em 2 minutos;
• 4 perguntas, tendo de ser feita em 1 minuto e 30 segundos, de um candidato para outro. A resposta terá duração de 2 minutos, o questionador terá direito a uma réplica de 1 minuto de 30 segundo e em seguida o questionado terá uma tréplica com o mesmo tempo da réplica;
• 5 perguntas da platéia, tendo de ser feita em 30 segundos, para cada candidato, sendo que o esse terá 2 minutos para resposta. Após a resposta o questionador terá 1 minuto e 30 segundos para comentários, voltando a palavra ao candidato questionado, que terá outro 1 minuto e trinta segundos para resposta ao comentário;
• 3 minutos para considerações finais;

O convite foi proposto nos mesmos termos aos dois candidatos, assim, se fosse recusado pelos mesmos, pedimos que ao menos uma carta de propostas fosse escrita e enviada a nós para publicação aos alunos. No caso de comparecimento de apenas um dos candidatos, este será sabatinado. Dessa forma, as perguntas que fossem feitas de um candidato para outro (explicado no terceiro item acima) seriam transferidas ao poder da plateia.
O debate havia sido marcado para o dia 24 de novembro de 2010, às 17h00, na sala do primeiro ano de direito.
Recebemos, então duas respostas.
O Prof. José Carlos de Oliveira disse, de forma breve, que gostaria de participar do debate. Opôs-se, no entanto, ao dia estabelecido.
Já o Prof. Marcos Figueiras afirmou que o debate entre os candidatos seria bem-vindo. Entretanto, tendo em vista que este se realizaria durante o período eleitoral, ele declinou o convite, em virtude de considerá-lo inoportuno no momento. Afirmou que a realização de um debate entre os candidatos no período eleitoral não só é desaconselhável, como “pode até anular o pleito”.
Tentamos, com grande empenho, realizar o debate. Com respostas negativas e esquivas, não pudemos atingir nosso objetivo principal que era o fortalecimento da democracia dentro da faculdade, bem como a implementação da transparência política e burocrática. Nessa linha, resolvemos tratar de assuntos eleitorais com a maior seriedade e clareza possíveis propondo um debate entre os candidatos ao cargo tão importante para o bom gerenciamento do curso.
Com objetivo de aumentar a participação discente na eleição do cargo, o Centro Acadêmico propôs ao departamento que a urna fosse instalada nas áreas de maior circulação de alunos para que pudessem votar durante alguns dias do pleito. Demos de encontro com a resposta de que o edital da eleição, não divulgado abertamente à comunidade universitária, estabelecia um local fixo para urna, no caso, a própria sala do departamento.
Acreditamos que seja papel fundamental de um Centro Acadêmico lutar pela consolidação dos valores democráticos que sustentam a nossa República. O Centro Acadêmico “Prof. André Franco Montoro” buscou a inserção desses valores na eleição do Departamento de Direito Público, mas devido à falta de tempo hábil, deparou-se com bloqueios burocráticos intransponíveis.
Pedimos, então, que os alunos mostrem-se ativos e votem nas eleições para os chefes de Departamento de Direito Público assim como no de Direito Privado.

Atenciosamente,

Centro Acadêmico “Prof. André Franco Montoro”
Gestão Antropofagia

Bate o tempo, muda o vento.

Caros Unespianos,

Ontem, dia 10/11/2010, ocorreu um evento não visto na FCHS (ex-FHDSS) há mais de 4 anos. Ontem, uma gestão realizou uma cerimônia de posse de uma chapa eleita por meio de eleições disputadas por dois grupos. Após 45 dias de campanha acirrada composta por dois debates, distribuição de cartas-proposta, instalação de faixas, perguntas e discussões nos corredores e coisas que só os candidatos sentiram na pele, a Antropofagia sagrou-se eleita pela maioria dos alunos do curso de Direito como gestão do órgão legítimo de representação discente do curso de Direito da UNESP.
Faltando número de espectadores, não houve o mesmo no número de lágrimas. Após uma gestão idônea e eficiente, a Estandarte se despediu, agora mais forte e unida do que nunca, da gerência do CADir. Uma família se formou nesse ciclo 2009-10. A Estandarte cuidou e amamentou seu filho CADir e agora, após 1 ano, passam a tutela desse filho à nova geração. Aflição e expectativa tomaram seus corações. Evidentemente, ninguém entrega um filho tão amado e bem-cuidado sem algum mínimo de receio. Mas motivos para tal aflição logo dissiparão e os antigos gestores do Centro Acadêmico ficarão orgulhosos de terem propiciado uma nova gestão que fará a sua parte na construção de um Direito UNESP mais forte.
Sabemos que os caminhos da Antropofagia não serão confortáveis. Logo no primeiro dia de gestão já fomos bombardeados com o problema dos estágios reais VS. pasta de estágio. A prova de fogo da Antropofagia, momentos após a cerimônia de posse, será a realização da proposta de número 6 de nossa Síntese de Propostas divulgada na campanha eleitoral. Precisaremos do apoio de cada associado do CADir na luta pela consolidação de nossa grade curricular. Sem mais remendos curriculares!
Só a Antropofagia nos une!



Arthur Cesar De Nicola
Comunicação e Imprensa

Qual o papel do Universitário?

Por que assistimos a aula e voltamos para casa estudar doutrina? Nossos livros positivados expõem a realidade? Devemos ser a mudança que tanto queremos ver? O que nos compete? Qual nosso compromisso? Quais nossos valores? O que buscamos?

São tantos porquês, tantas questões... Que reflitamos sobre nosso verdadeiro papel. Analisemos a realidade, coloquemos os pés no chão e vejamos as conjunturas. Não fiquemos apáticos, não nos acomodemos, não sejamos sempre satisfeitos. Que tenhamos criticidade, que busquemos o novo, que não haja medo de conhecer e descobrir. Somos jovens e curiosos, universitários e cidadãos, que nossas diferenças nos unam, que nossos sonhos se juntem.

Provoco-os para que se sintam incomodados e talvez se interessem em saber quem vai dirigir nossa universidade, que freqüentem os debates e compareçam às Reuniões Administrativas dando opinião e buscando conhecimento...

O que nos une? O desejo pela mesma causa...

Giuliana Trefiglio
Coordenadora de Comunicação e Imprensa - Cadir

Temos tudo a ver com isso!

Fui à última reunião da Congregação realizada no dia 02/03/10, a princípio tudo parecia normal se não fosse a grande quantidade de alunos de um mesmo curso naquela sala. Eram muitos de Relações Internacionais. Pareciam preocupados, o que foi plenamente justificado conforme a pauta foi sendo discutida.

Os alunos estavam certos ao reivindicarem professores ao Diretor Ivan. Segundo a Aline, Coordenadora Geral do CARI, o terceiro ano e o quarto contam com apenas um professor em sala de aula enquanto os calouros já pensam em não confirmar a matrícula no próximo dia 25 pelo fato de não estarem com a grande completa.

Quando isso parecia o bastante, um fato pegou quase todos de surpresa, inclusive o Diretor da Faculdade. Uma nova grade foi implantada sem que o próprio reitor da Universidade soubesse e mais, com planos para contratação de professores em 2012.
A palavra usada por um dos discentes foi frustração e logo o Prof. Ivan o parafraseou para demonstrar uma irritação equivalente.

No meio de todos esses problemas podemos, nós alunos de Direito, perguntar onde ficamos nisso. É simples: a Congregação serve para discutirmos, entre outras coisas, o projeto pedagógico da faculdade e esse papel não ter sido cumprido pelo fato se sempre termos outros problemas. O Diretor garante que até 2011 teremos que implantar outro curso no campus e para isso precisamos entender a lógica da faculdade, discutir o que e onde queremos chegar com a interdisciplinaridade.Não levo esse problema como se fosse apenas de RI e sim de todo o campus e de todos os nossos colegas que chegaram na UNESP- Franca com a esperança de uma formação de qualidade como promete o governo paulista quando questionado de suas grandes Universidades.

Sobre o encerramento da reunião ficou decidido que nos 15 dias seguintes haveria uma investigação sobre a atual situação do curso e uma reunião extraordinária da Congregação será marcada para novos esclarecimentos. Enquanto isso vale refletir que todos os alunos do campus têm muito a ver com isso!

Rafael Real de Azevedo Bozutti
Coordenador de Política Interna e Qualidade de Ensino- CADir.

CADir apresenta seu site: DIREITOUNESP.com

http://direitounesp.com/Caros colegas,

É com muito entusiasmo que apresentamos a todos os discentes e bixos, do curso de Direito da UNESP/Franca, nosso site: http://direitounesp.com/ .

Esperamos que vocês gostem. Comentem...

Centro Acadêmico de Direito "Prof. André Franco Montoro" - UNESP/Franca